1.5.09

Há uns tempos atrás, caí tonta e perdidamente de pára-quedas num inefável grupo de adoráveis odaliscas. Subjugada, juntei-me a elas. E no início juro-vos que não foi fácil: se elas rodeavam para a direita, eu rodopiava desordenadamente para o lado do coração; se elas faziam uma coisa, eu inventava outra; se a Luuluu dizia "levanta o outro braço para não tapares a cara", eu voltava a tapá-la a seguir como um cachorrinho teimoso.

Com o decorrer do tempo, descobri que dançar não é só uma questão de saúde física, mas também de salubridade social e mental. Sabe a cerejas ver caras novas depois de um desgastante dia enfadonho de aulas e conviver com rostos diferentes daqueles que fazem parte da nossa rotina. Quando vejo aquelas mulheres a dançar, vejo que as suas auras são cor-de-salutar e os gestos delas dardejam beleza e denunciam boa disposição. A dança não é só uma sequência de movimentos, mas uma forma de comunicação.


Elas são princesas e não usam sapatinho de cristal. São bonitas e provam que a mulher idílica não precisa de ter as medidas consideradas perfeitas. Existem tchin-tchins encantadores nos seus quadris, irradiam beleza e sensualidade no adejar dos seus véus exuberantes e bem dispostos.


Vou continuar a dançar, rodar e rodopiar com elas. Weeeeeee. Faz bem ao convívio, ao coração, à cintura e, claro, ao umbigo! Meu inefável grupo de adoráveis odaliscas.

1 comentário:

  1. Só uma palavra: lindo :)

    E tu tens uma energia diferente das que eu já vi, és bem disposta, fazes-me rir e não desistes, não sabes como gosto disso numa aluna :D

    És um geniozinho e nem só da lâmpada Sarinha =D

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